Mentes Criativas Projetos Inovadores

A arte de empreender P&D e inovação

O setor empresarial tem despertado para empreendimentos relacionados a P&D e de inovação, almejando caminhar em direção a um patamar de competência que lhes possibilite adquirir diferencial competitivo sustentando, gerado por meio de conhecimento especializado. As empresas do setor tecnológico percebem que, devido ao dinamismo da ciência e do mercado, não podem permanecer estacionadas no tempo, e se vêem obrigadas a investir em novos horizontes como forma de sobrevivência e, se possível, de se sobressair no mercado. O modelo de gestão vigente no país, entretanto, continua resistindo a absorver integralmente os novos conceitos que se lhe apresentam, e acabam por impor barreiras que dificultam e até mesmo impedem a efetiva integração entre o mundo acadêmico e o mundo empresarial. Por sua vez, a academia envida seus esforços no sentido de mostrar à sociedade sua abertura à geração de resultados que lhe proporcionem benefícios práticos. Tais esforços ainda se mostram inócuos, uma vez que a academia persiste em seu modelo quase puritano de empreender pesquisa científica.

O livro “Mentes criativas, projetos inovadores” procura demonstrar quais são os principais motivos pelos quais as dificuldades de integração entre a academia e a indústria continuam resistindo, e faz isso procurando primeiramente desmistificar a personalidade das pessoas criativas, na tentativa de inserir a criatividade no contexto empresarial, que até agora tem sido regido pela mentalidade operacional e pelo pensamento que prioriza a organização estrutural como forma de alcançar diferencial competitivo. O livro investiga a natureza de empreendimentos de P&D e de inovação, procurando deixar claro que atravessar o desconhecido é um trabalho que exige uma nova mentalidade na indústria e uma nova ordem no que diz respeito à criatividade. O paralelo com a arte está sempre presente, uma vez que, de fato, a linha que separa aspectos das atividades de inovação e das artes é demasiadamente tênue.

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Entrevista

Paraná Notícias - Rede Globo

Duração: 10 minutos e 34 segundo

30 de agosto de 2010.

Prefácio de Adonai Sant'Anna

O excelente livro de Klaus de Geus é uma obra que merece a atenção não apenas por parte de empreendedores experientes e iniciantes, mas também do público em geral. Para os empreendedores trata-se de um alerta, uma vez que em um mundo cada vez mais dinâmico como o nosso, exigem-se constantes atualizações e revisões sobre procedimentos adotados no mundo empresarial. E para o público em geral o interesse da obra reside no fato de que este livro é um exemplo inspirador, pelos motivos que exponho a seguir.

Com muita frequência empresários consideram o meio acadêmico como um mundo de sonhos distantes da realidade do dia-a-dia do empreendedor. E igualmente frequente é o preconceito que o mundo acadêmico tem em relação a uma suposta falta de vontade de pensar por parte de administradores de empresas e empreendedores em geral. O fato é que a universidade tem muito a oferecer ao mundo empresarial, não apenas em termos de inovações tecnológicas, mas também de métodos de gestão. E o meio empresarial, por sua vez, oferece um ambiente real no qual os fenômenos sociais do empreendimento acontecem de fato. Não se faz teoria sem prática e não se faz a prática sem uma fundamentação teórica. A relação entre teoria e prática não é hierárquica. A relação entre teoria e prática é um acoplamento, uma rede, um emaranhamento entre ideias e ações.

A análise quantitativa para a administração de empresas, por exemplo, oferece ferramentas indispensáveis tanto para os megaempresários quanto para aqueles que querem abrir uma lanchonete em seu bairro. São ferramentas que variam da análise multivariada de dados à teoria das decisões, da pesquisa operacional às simulações computacionais, da matemática do cálculo diferencial e integral aos métodos estatísticos. A análise multivariada de dados é útil, entre outras coisas, para a identificação de padrões a partir de grandes volumes de dados. Afinal, como definir o perfil de um produto se não se conhece o perfil de sua potencial clientela? Já a teoria das decisões trata do emprego de ferramentas consagradas para a tomada de decisões racionais. Por exemplo, se uma empresa que realiza pesquisas de mercado estabelece um preço para um determinado estudo ou levantamento, como saber se a informação prestada vale realmente o que a empresa pede por ela? Já a pesquisa operacional, entre inúmeras funções, trata também de processos de otimização, essenciais em quaisquer negócios. E as simulações computacionais viabilizam um mundo virtual bem mais fácil de manipular e bem mais econômico do que o mundo real, permitindo que o administrador tenha uma visão preliminar sobre um potencial risco.

Mas aqueles que conhecem os métodos quantitativos aplicados à administração de empresas, sabem também que a análise qualitativa é um alicerce do qual todos os métodos matemáticos, estatísticos e computacionais fundamentalmente dependem. Os melhores métodos quantitativos do ponto de vista matemático e computacional podem ser absolutamente ingênuos e irreais se não houver a experiência e a sensibilidade do administrador de empresas para sustentá-los. Analogamente, a intuição de um administrador de empresas pode ser grosseiramente falha sem o suporte de métodos racionais que frequentemente demandam o estudo realizado por equipes inteiras de pesquisadores que conhecem e aplicam matemática e estatística. 

E tanto na intuição, sensibilidade e experiência do empresário quanto na concepção e desenvolvimento de métodos quantitativos estão inerentes a criatividade de indivíduos. Ou seja, Klaus de Geus toca em um assunto de extrema importância. Ele toca na estratégica questão que diferencia o obsoleto e o novo, o novo factível e o sonho desvairado, a tradição e a racionalidade. Ele trata da criatividade.

Klaus de Geus é um profissional com ampla experiência tanto no meio empresarial quanto acadêmico. Isso assegura ao autor uma posição privilegiada para colocar em discussão assuntos como os tratados na presente obra. É claro que não é possível esgotar o tema “criatividade” em um único livro, ainda que o foco da discussão seja voltado à administração empresarial. E não creio que o autor tenha essa pretensão. Mas uma obra instigante como esta certamente deve se firmar como um dos alicerces nas discussões e ações que visem a inovação no ambiente empresarial.

Adonai S. Sant’Anna 

Professor Associado 

Departamento de Matemática da Universidade Federal do Paraná

Prefácio do Autor

Este livro consiste em uma visão pessoal sobre empreendimentos empresariais e sua relação com a criatividade e, por conseguinte, com a arte, seja ela latente em nossa mente, ou concretizada como obra.

Por esse motivo, resolvi escrever em forma narrativa, na primeira pessoa, pois achei que essa linguagem traria uma fluência mais adequada ao texto. Além disso, procuro encarar todas as questões aqui abordadas de maneira bem prática, não prescindindo, por isso, de fundamentação teórica, baseada em literatura científica, técnica, informal, prosaica, experimental ou até mesmo artística.

Resolvi também utilizar uma segunda linguagem por meio da qual é apresentado um texto paralelo intitulado “Crônicas corporativas”, as quais constituem uma narrativa bastante informal, às vezes até um pouco rebelde, de experiências do ambiente corporativo. As crônicas aparecem ao término de cada capítulo em um quadro cinza. De qualquer maneira, esses relatos tratam de experiências reais presenciadas por mim ou por outras pessoas próximas. A intenção ao escrever as crônicas era justamente ilustrar e, se possível, evidenciar, sem rodeios, as artimanhas que se passam no ambiente corporativo e nas mentes dos seres humanos nele inseridos.

Minha formação é de engenheiro, apesar de sempre ter tido uma veia artística. Cheguei a pensar em fazer arquitetura, mas desisti no curso preparatório. Optei por engenharia por gostar de matemática. Depois, veio a frustração, e percebi que era necessário saber mais. Fiz mestrado e doutorado em ciência da computação, já que passei a trabalhar com isso mesmo antes de terminar a graduação. Claro, a computação me atraía por causa de sua natureza artística e criativa, mas não sei se eu sabia disso.

Depois que me formei, passei três anos e meio trabalhando numa multinacional, no Brasil e no exterior. A experiência no exterior era marcante, mas não evitava a frustração profissional. Parecia que eu não realizava nada, apenas seguia certas regras, certo padrão de conduta profissional. A primeira mudança aconteceu quando dei um basta nessa situação e fui fazer mestrado e doutorado, também no exterior. Foram anos de grande satisfação profissional, pois lidava com o estado da arte, dirigia meu próprio trabalho e estava livre para realizar.

Depois de cumpridos esses anos de grande satisfação profissional, voltei ao Brasil e engajei-me na vida acadêmica. Vi que o trabalho não seria exatamente aquilo que eu esperava. Comecei a desejar criar ou pelo menos ajudar a criar uma ligação mais forte entre a academia, a indústria e a sociedade. Queria provar que o que as pessoas da indústria falavam a respeito dos acadêmicos, que viviam apenas lidando com coisas teóricas e que não traziam benefício prático algum, não era verdade.

Veio a oportunidade de trabalhar numa instituição de pesquisa pertencente a uma empresa. Vislumbrei a oportunidade de fazer algo prático com ciência. Infelizmente, a conjuntura do país impôs algumas mudanças estruturais nos modelos das empresas, e meu sonho foi por água abaixo. Resignei-me a trabalhar na empresa, porém sem a função para a qual tinha sido contratado, a de pesquisador ou cientista, fazendo algo prático para a indústria e para a sociedade. Trabalhei com atividades normais da área de computação por alguns anos, tentando espantar o pensamento de frustração que me perseguia. Vez ou outra, publicava um artigo científico em algum veículo, nacional ou internacional, tomando por base os trabalhos desenvolvidos com meus alunos de mestrado. Eu havia continuado com um pé na universidade, como professor/colaborador – aquele que não recebe para trabalhar.

No meio disso tudo, dava um jeito de extravasar minha necessidade de criar e empreender, fazendo uso, para tanto, de minha veia artística, que havia enterrado em algum canto no início de minha carreira profissional, e desenterrado assim que chegara à conclusão de que não dava para viver sem isso.

Fiz alguns trabalhos de artes plásticas, tudo muito simples, mas o bastante para me sentir criando algo. A música sempre permeou minha vida. Desde os quinze anos de idade sonhava em empreender um trabalho musical, que explorasse características inusitadas e que ao mesmo tempo tivesse um caráter estético e evocasse o sentimento. Mas a vontade de realizar aparentemente estava perdendo a batalha para o sentimento de incompetência, uma vez que música não era minha profissão ou minha principal atividade. Quisera eu tivesse me preparado para ser músico. Essa desculpa, na verdade, não significava nada, apenas um subterfúgio para eu me justificar por não fazer nada.

De repente acordei. Vi que o tempo havia passado, e que eu não iria crescer muito mais. Se era para fazer, tinha de ser agora, caso contrário a oportunidade iria se esvanecer num futuro esvaziador. Procurei como empreender o trabalho, consegui o apoio do Ministério da Cultura, escrevi o projeto e o empreendi em quatro anos. Fiz mais do que um trabalho musical, um trabalho com múltiplas linguagens artísticas.

Esse trabalho é relatado resumidamente neste livro como forma de traçar um paralelo entre o mundo artístico e o mundo dito profissional. A intenção é analisar como a natureza artística pode interferir e trazer benefícios para o mundo empresarial. Esse paralelo é muito importante neste trabalho, uma vez que traduz a essência de sua mensagem.

Outra iniciativa de cunho literário, voltada ao conhecimento, foi a criação de uma revista científica, multidisciplinar, com foco no setor energético. O intuito da revista é fomentar a inovação e o desenvolvimento tecnológico do setor.

Para completar a jornada, faltava apenas este livro, cuja essência já estava no forno havia algum tempo. Aliado às minhas novas atividades na gestão de pesquisa e desenvolvimento e na gestão acadêmica, este livro não só traduz o sonho de falar destemidamente sobre a arte de criar, mesmo num mundo cheio de regras como o da indústria, mas também a pavimentação de um caminho para transformar os esforços de pesquisa e desenvolvimento em inovações que realmente tragam valor à sociedade.

Com a mistura de linguagens inseridas no texto do livro, torna-se difícil categorizá-lo. Ao mesmo tempo que lança mão de bases científicas, faz reivindicações que podem ser consideradas como ensaios. Muito mais por esse motivo, não consigo prever como será sua receptividade no mercado. Talvez seja necessário passar ainda um tempo para que os conceitos aqui trabalhados se consolidem na cultura de gestão empresarial. Vou esperar.

Como ler

Este livro é dirigido a profissionais e dirigentes envolvidos direta ou indiretamente com atividades voltadas à inovação. Dependendo de quem você for, do perfil profissional que tiver e de suas atividades no mundo empresarial ou mesmo no mundo acadêmico, você poderá se interessar por alguns capítulos do livro em particular. Para auxiliá-lo na tarefa de “ir direto ao assunto”, farei primeiramente um resumo dos capítulos e, posteriormente, elaborarei um mapeamento entre os capítulos e os perfis dos leitores.

A introdução diz muito sobre o caráter de todo o texto. Portanto, aconselho que ela seja lida como se fosse uma espécie de ambientação ou familiarização com o assunto.

O capítulo 2 fala sobre os diferentes caracteres de empresas e instituições, e procura elucidar algumas questões e peculiaridades de sua natureza. Ele deve ser lido especialmente por aqueles que ainda não têm familiaridade com atividades criativas no contexto profissional e atividades relacionadas, tais como Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e inovação.

O capítulo 3 discorre sobre o funcionamento da criatividade, o perfil das pessoas criativas, como equipes criativas funcionam e como a liderança dessas equipes deve ocorrer. É um capítulo muito interessante para todos que desejam tirar frutos da criatividade.

O capítulo 4, sobre inovação e criatividade no contexto científico, é mais interessante a dirigentes empresariais que buscam a inovação em todas as esferas, e não necessariamente com base em P&D.

Já o capítulo 5, mais específico sobre P&D, deve interessar a instituições de pesquisa, universidades que queiram participar do processo de inovação de maneira prática e a empresas de maior porte que investem de uma forma ou de outra em P&D.

O capítulo 6 pode interessar a profissionais que empreendem projetos, além de dirigentes que baseiam fortemente suas atividades empresariais em carteiras de projetos.

O capítulo 7 traça um paralelo entre trabalhos artísticos e trabalhos empresariais, e será de particular interesse a profissionais criativos e todos aqueles que desejam aprender sobre a natureza artística e dela tirar benefícios em suas atividades.

O capítulo 8 é uma análise irônica de como funcionam certos ambientes de trabalho, e deve ser lido por profissionais criativos, para que eles estejam cientes do contexto onde se enquadram e estejam à vontade quanto à sua natureza e seus sonhos, além de dirigentes que estão sempre prontos a ouvir sobre as mazelas da organização e da estrutura social construída em torno da vida empresarial, e que têm vontade de mudar e criar um ambiente que seja realmente construtivo. Esse capítulo pode não ter importância aparente, mas pode ser muito bom para aqueles profissionais no início da carreira, que têm sonhos a concretizar, que são idealistas, que gostam de empreender e criar. Essas pessoas tendem a ser intrinsecamente ingênuas nessa fase de início de carreira, e podem cair em muitas ciladas. Eu considero esse capítulo 8, portanto, um alerta para que essas pessoas possam se resguardar de alguns males aos quais elas podem ser vulneráveis.

O capítulo 9 é um estudo de caso sobre um projeto de P&D desenvolvido numa empresa, e pode ser de interesse a profissionais envolvidos com atividades desse tipo, seja em instituições de pesquisa, universidades ou empresas, além de dirigentes que se preocupam em prover seus profissionais criativos de um ambiente propício à criatividade e à inovação.

O capítulo 10 traz algumas conclusões sobre a estrutura de trabalho vigente nas empresas e as mudanças que se fazem necessárias para alterar o rumo de empresas que desejam, além de sobreviver, ganhar mercado por meio da inovação. Deve ser lido especialmente pelos dirigentes dessas empresas.

A seguir você pode encontrar os capítulos que mais vão lhe interessar de acordo com seu perfil:

Sumário

Prefácio


Prefácio do autor


Agradecimentos


Como ler este livro


Sonos outros


1 Introdução

Crônicas corporativas: As ideias que trazemos de casa


2 Diferentes naturezas de empreendimentos

   2.1 Nascendo para não ganhar dinheiro / ou ganhar muito dinheiro

   2.2 Medo de arriscar

   2.3 As classes de empresas e instituições

  2.3.1 As empresas privadas

  2.3.2 As empresas públicas

  2.3.3 As instituições de pesquisa

   2.4 A política

   2.5 O corporativismo

   2.6 O castigo dos empreendedores

   Crônicas corporativas: Perdas irreparáveis


3 Criatividade: conceitos, características e adjacências

   3.1 O trabalho criativo

  3.1.1 Ambientes favoráveis à criatividade

  3.1.2 Persuasão e política

  3.1.3 Risco

   3.2 Pessoas criativas

   3.3 Liderança criativa

  3.3.1 Redefinindo o significado de “falha”

  3.3.2 Organização versus criatividade

  3.3.3 Avaliação profissional

   Crônicas corporativas: A lei e a cultura


4 A inovação científica e a criatividade

   4.1 A compreensão da criatividade

   4.2 O caminho entre a criatividade e a inovação

   4.3 Indicadores de inovação científica

   Crônicas corporativas: Síndrome do botão vermelho


5 P&D – Pesquisa e desenvolvimento

   5.1 P&D: Mitos

   5.2 P&D: Conceitualização

  5.2.1 Lidando com o desconhecido

  5.2.2 A categorização da pesquisa: áreas, temas e linhas de pesquisa

   5.3 P&D: Programas

  5.3.1 Rigidez no controle

  5.3.2 Verba pública

  5.3.3 Descaracterização de P&D

   5.4 P&D: Gestão

  5.4.1 A inovação como meta

  5.4.2 Gestão de riscos

  5.4.3 Estratégia competitiva

  5.4.4 Prospecção tecnológica

  5.4.5 Technology roadmapping

  5.4.6 Indicadores de P&D

   5.5 P&D: Estratégias

  5.5.1 Modelo ad hoc de programa de P&D

  5.5.2 Modelo proposto de programa de P&D voltado à inovação

  5.5.3 Modelo proposto de programa de P&D multidisciplinar voltado à inovação

  5.5.4 Carteira estratégica de P&D

  5.5.5 Escritório de projetos de P&D

  5.5.6 Parcerias entre empresas e instituições de P&D: Estratégias internas

   5.6 Mudança de postura

   Crônicas corporativas: Peixe fora do aquário


6 Gestão de projetos de P&D e inovação

   6.1 Projetos pés-no-chão

   6.2 Projetos sonhadores

   6.3 Projetos inovadores

   6.4 Projetos altruístas

   6.5 Projetos de experimentação

   6.6 Matrizes

   6.7 Um paralelo entre gestão de projetos industriais e de projetos de P&D

  6.7.1 A elaboração de um projeto

  6.7.2 O planejamento de um projeto

  6.7.3 A execução de um projeto

  6.7.4 O acompanhamento de um projeto

  6.7.5 A conclusão de um projeto

   Crônicas corporativas: Comendo pelas bordas


7 Um paralelo entre as artes e os negócios

   7.1 Valor adicional

   7.2 Prateleira de ideias

   7.3 Experimentação

   7.4 Potencial latente

   7.5 Experiência e capacitação

   7.6 Senso de estética

   7.7 Perda de tempo – a criatividade está na cabeça

   7.8 Analogias

   7.9 Diversidade e equilíbrio

   7.10 Competitividade e evolução

   Crônicas corporativas: Você não deveria trabalhar aqui


8 A carreira profissional e as diferentes culturas de gestão

   8.1 Regras e diretrizes

   8.2 Caráter

   8.3 Palcos e encenações

   8.4 Cargos e atitudes

   8.5 Prender ou aprender

   8.6 Fazer parte do esquema

   8.7 Arriscar: perder ou ganhar?

   8.8 O decreto e a sinergia

   Crônicas corporativas: Quebrando paradigmas de liderança


9 Caso prático: A gestão de P&D em empresas públicas de serviço

   9.1 O modelo de programa de P&D

   9.2 P&D feito em casa

   9.3 Ambiente de trabalho

   9.4 Liderança criativa

   9.5 Experiência prática

   9.6 Lições aprendidas

   Crônicas corporativas: Remando contra a correnteza


10 O futuro: revendo nossos próprios conceitos


11 Referências

Books

k l a u s d e g e u s