Rumo à Terra do Sol

Leituras Meditadas da Bíblia

Como uma pessoa com forte vínculo à ciência, de uma coisa eu tenho convicção: ela está muito aquém de atingir sua plenitude, se é que ela um dia venha acontecer. Tratar os assuntos relacionados a Deus com base na ciência se torna, portanto, inadequado, e na maior parte das vezes polêmico. A Bíblia diz que somos incapazes de confessar a Deus se não fosse pela revelação do Espírito. Assim, a Palavra de Deus, alimentando sua mente, constitui a âncora do cristão, e a experiência íntima com Deus, alimentando seu ser, torna-se sua grande convicção.

As leituras meditadas que compõem este livro são completamente independentes, não sendo agrupadas por qualquer tipo de tema. Jamais tive a pretensão de que elas fossem lidas como ensinamentos irrepreensíveis ou qualquer coisa desse gênero. Elas devem ser lidas como se tivessem sido escritas por um homem, que de fato foram, ou como se tivessem sido escritas pelo próprio leitor, ou mesmo por alguém que apenas reflete sobre trechos da Palavra de Deus. Essas reflexões podem, portanto, ser questionadas. O leitor pode discordar completamente, mas mesmo assim, para mim, elas terão cumprido sua missão, que é fazer o leitor refletir do texto original, que é a Palavra de Deus. Essa, sim, deve ser lida como verdade absoluta.

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Prefácio

ISBN: 978-8578-71-015-6 


Quando comecei a escrever as meditações, não tinha a menor pretensão de que se tornassem um livro. Mas chegou uma hora que pareceu ser lógico reuni-las todas e dar ao conjunto o formato de um livro. Não há, portanto, qualquer vínculo de uma com a outra. São completamente independentes e não são agrupadas por qualquer tipo de tema. Jamais tive a pretensão de que elas fossem lidas como ensinamentos irrepreensíveis ou qualquer coisa desse gênero. Elas devem ser lidas como se tivessem sido escritas por um homem, que de fato foram, ou como se tivessem sido escritas pelo próprio leitor, ou mesmo por alguém que apenas reflete sobre trechos da palavra de Deus. Essas reflexões podem, portanto, ser questionadas. O leitor pode discordar completamente, mas mesmo assim, para mim, ela terá cumprido sua missão, que é fazer o leitor refletir no texto original, que é a Palavra de Deus. Essa, sim, deve ser lida como verdade absoluta.

Refiro-me a Deus como eu aprendi a tratá-lo quando falo com ele em meu dia a dia, da mesma maneira como trato meus amigos e meu próprio pai, ou seja, usando o termo 'você', que em nossa linguagem implica intimidade. Alguém poderia considerar esse tipo de tratamento falta de respeito, pois normalmente estamos acostumados a tratar pessoas mais velhas ou aquelas que consideramos dignas de maior respeito com os termos 'o senhor' e 'a senhora', no lugar de 'você'. Decididamente não é essa a intenção. A intenção é demonstrar completa intimidade com ele, mesmo sendo ele o Criador de tudo o que há.

Sempre tive vontade de fazer ilustrações para acompanhar as meditações, porém achei que fosse dar muito trabalho. Entretanto, graças ao avanço da tecnologia, as ilustrações se tornaram possíveis, e foram feitas digitalmente a mão livre. Resgatei um personagem, chamado Rupert, que usei pela primeira vez em meu trabalho musical intitulado 'eiranembeira' (para maiores informações, http://www.klausdegeus.com.br). Nas ilustrações, Rupert assume papeis de todo tipo, mas ele não é mau nem bom, não é bandido nem mocinho, ele é humano, erra e acerta, cai e se levanta. Mas o importante é que ele está caminhando rumo à terra do sol.

Agradecimentos

Gostaria de agradecer em particular à minha esposa, Mônica Sant'Anna Pelegrini de Geus, por três motivos: o primeiro foi o fato de eu ter começado a escrever as meditações para compartilhar com ela a Palavra de Deus. Ela foi, portanto, a minha motivação. O segundo foi sua sugestão de começar a enviar as meditações para outras pessoas que pudessem se interessar, a começar pelos nossos próprios parentes. E finalmente o terceiro foi sua ideia e encorajamento para reunir as meditações e produzir este livro.

Além da Mônica, dedico este livro a meus pais, Paulo Cornelis de Geus e Therezinha Absy de Geus (in memoriam), que me mostraram o caminho, e a meus dois filhos, Lucas Ludgero de Geus e Ian Pellegrini de Geus, e que eles possam se alimentar dele em seu dia a dia.

Vendo o invisível

Hebreus 11:27-30 


27 Pela fé saiu do Egito, não temendo a ira do rei, e perseverou, porque via aquele que é invisível.

28 Pela fé celebrou a Páscoa e fez a aspersão do sangue, para que o destruidor não tocasse nos fihos mais velhos dos israelitas.

29 Pela fé o povo atravessou o mar Vermelho como em terra seca; mas, quando os egípcios tentaram fazê-lo, morreram afogados.

30 Pela fé caíram os muros de Jericó, depois de serem rodeados durante sete dias.


Quando lemos na Bíblia passagens como essa, tentamos nos transportar para as situações como se elas fossem apenas histórias contadas de um passado remoto. Sim, são de um passado remoto, mas em que aspectos elas se assemelham às nossas situações do dia a dia? Coisas assim podem acontecer hoje, diante de nossos olhos? Muralhas podem cair? Mares podem secar-se?

Se refletirmos em tudo o que acontece em nossas vidas e que, muitas vezes, não lhes damos o devido valor, perceberemos que muralhas caem, sim, e que mares se secam também, para "podermos passar" em segurança.

Mas qual é o conceito subjacente a tudo isso? A fé em Deus é algo que não pode ser explicado, mas a Bíblia diz que nós recebemos de acordo com a fé que temos. Moisés, mesmo tendo sido considerado príncipe, por ser filho adotivo da filha do rei, pela fé, renunciou a essa glória, a toda a sua riqueza e poder, e deixou o Egito, sem temer as consequências que certamente adviriam. Por que? Porque ele "viu o invisível".

Senhor, que nós possamos ver o invisível.

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