Nós podemos construir algo importante aos nossos olhos, algo que devemos proteger com tudo o que temos, mas, num piscar de olhos, isso pode esvair-se como névoa.
Nós podemos construir algo importante aos nossos olhos, algo que devemos proteger com tudo o que temos, mas, num piscar de olhos, isso pode esvair-se como névoa.
Jó 1:11-12
11 Mas estende a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face.
12 E disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.
Jó 42:5-6
5 Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos.
6 Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza.
Um dos maiores erros do ser humano é considerar absoluto aquilo que é relativo: “Cheguei ao ponto máximo.” “O que eu já sei basta, não preciso aprender mais.” “Realizei minha obra suprema e agora viverei dela.” “Fiz tudo de acordo com o que o Senhor me instruiu, portanto não preciso mais me preocupar.” Cuidado! Nós podemos construir algo importante aos nossos olhos, algo que devemos proteger com tudo o que temos, mas, num piscar de olhos, isso pode esvair-se como névoa.
De repente, vem-nos à mente a imagem de Jó, homem íntegro, irrepreensível e temente a Deus. Sua vida era, como costumamos dizer, uma bênção, repleta de vitórias e de seus frutos recompensadores. Ele certamente se alegrava com o sucesso de seus negócios ao redor de sua intocável família. Mas o que era impensável aconteceu. Ele perdeu tudo. Os seus o abandonaram. “Não pode ser, ele deve ter feito algo muito errado.” “Ainda não foi revelado, mas com certeza ele pecou.” “Mas comigo é diferente, não vivo em pecado. Nada disso poderá sobrevir a mim. Deus está ao meu lado.”
Pensemos um pouco: o que nós fizemos para receber as bênçãos de Deus? Não nos comparemos ao ímpio. Tomemos como referência o modelo de Deus. Lembremo-nos de que, a qualquer momento, podemos sentir-nos como se estivéssemos sem chão. Teria Deus retirado sua misericórdia de nossas vidas? Oremos para que o Senhor continue derramando suas bênçãos, mesmo que não as mereçamos.